terça-feira, 24 de maio de 2011

A montanha e o rio - Da Chen

Minha opinião: Que tristeza hein! Que... – desculpe o uso da expressão – Mas, que desgraceira de vida – a do personagem do livro.

Bem, lembro que eu queria ler esse livro por ter lido diversas resenhas positivas e pensei que um drama viria a calhar bem na minha vida atual, por isso comecei a ler... Nas primeiras páginas me deparei com uma história meio surreal, narrada pelo personagem Shento, que nasce no momento em que sua mãe se mata e vive quase que por milagre – E quando vocês lerem, vão perceber que a história do seu nascimento parece até “descabida”, mas que no enredo de tudo, faz um sentido enorme, eu até me lembrei de quando li “Perfume: A história de um assassino” que aliás é um livro que adoro, lembro que quando o personagem principal nasce e vive mesmo quando se tem todos os motivos para morrer, o autor diz que de tão ruim ele acaba sobrevivendo, e acho que talvez isso se encaixe um pouco no Shento.

Na verdade, eu torci muito por esse personagem – O Shento - por que eu o achei tão forte e corajoso em frente às diversidades que queria muito que desse tudo certo. Porém, muitas coisas acontecem... e aquilo que eu nem imaginava aconteceu. Mas vamos falar da história do livro, que conta a vida de Shento e de seu meio irmão Tan, ambos separados pela vida e talvez pelo destino, no entanto, mesmo separados e não se encontrando, eles estão sempre ligados e um destino de um acaba por interferir no destino do outro.

Triste e cheio de angustia, acho que esse livro poderia ser entendido assim. O autor soube descrever bons personagens, com um enredo intenso e uma narrativa que prende a atenção, além disso, os sentimentos e personalidades de cada personagem ficaram muito bem descritos. Vale à pena, para quem gosta de um bom drama.

Resumo: A montanha e o rio narra a saga de dois irmãos que trilham caminhos distintos, mas cujas vidas se encontram quando se mesclam inevitavelmente aos acontecimentos que marcam a história política e social da China no final do século XX. Numa trama repleta de conspiração, mistério e paixão, Tan e Shento se tornam inimigos ferozes tanto no campo político quanto no pessoal, pois, por um capricho do destino, se apaixonam pela mesma mulher, o que contribui para acirrar ainda mais o ódio que sentem um pelo outro. Com esta história envolvente, que levou oito anos para ser concluída, Da Chen, conhecido por suas obras memorialísticas, faz sua primeira incursão pela área da ficção. A marca de Da Chen está por certo presente nesta narrativa que possui também traços do romance histórico e é perpassada pelas milenares tradições do Oriente e suas relações com o mundo ocidental.

3 comentários:

Jéssica Furlan disse...

TEM SELINHO NO BLOG PARA VOCÊ:

http://jessicafurlan.blogspot.com/2011/05/selinhos.html

ESPERO QUE GOSTE DO PRESENTE!!!
BEIJOS

Mateus Lopes disse...

o unico livro chines q eu li ate hj foi "adeus, china", mas to meio desanimado de ler livros daquele país desde "o totem do lobo"...

Kézia Lôbo disse...

Parece interessante!